Idealmente, a vida pré-natal, junto ao coração da mãe, é a felicidade total para o feto. As mulheres devem optar por viver as suas gravidezes sensatamente, porque a forma como o fazem afecta-as tanto a elas como às crianças. Os bebés recordam-se das suas vidas - de todas as partes das suas vidas - e as suas experiências têm um efeito potencialmente grande sobre eles.
Todos nós conservamos a marca da nossa vida nas nossas células. Se, durante esses vulneráveis nove meses, uma mãe não estiver emocionalmente disponível para o seu bebé - seja por que razão for - o bebé ressente-se disso. As memórias pré-natais e do parto e o seu impacte potencial no feto são algumas das muitas razões pelas quais as mulheres devem aprender a gerir bem a sua fertilidade e a conceber conscientemente. As mulheres devem tornar-se veículos conscientes.
Muitas mulheres têm-me dito que sabiam que os pais não as queriam e que o tinham sentido durante toda a vida. "Sei que fui concebida durante o luto da minha mãe por um filho que morreu nove meses antes", disse uma mulher. "Lembro-me de absorver isso no útero. Jurei tornar as coisas melhores para ela. Passei sessenta e quatro anos a tentar fazer isso por ela. Nunca resultou. "Uma mulher na menopausa, Beverly, disse que a mãe a tinha ido visitar no dia do seu quinquagésimo aniversário, com balões e uma rosa, e lhe tinha dito: "Tens cinquenta anos. A tua vida, a partir de agora, é a descer. Já não és uma criança." Contou à filha como tinha sofrido no parto, e disse ainda que Beverly era feia quando nasceu. No entanto, cantou louvores ao filho - o irmão de Beverly - dizendo que o parto tinha sido practicamente indolor e que o filho era lindo desde que nasceu. Ao ouvir a mãe, Beverly sentiu que, de um modo perverso, lhe tinham dado um verdadeiro presente no seu quinquagésimo aniversário. A mãe tinha confirmado aquilo que sempre pensara - que tinha sido rejeitada desde a nascença.
As pessoas cuja gestação e nascimento ocorreram em circunstâncias em que não foram desejadas podem sentir uma depressão existencial. Uma mulher referiu ter vergonha de respirar o ar e ocupar espaço - tinha a sensação de nunca pertencer, de estar a fazer alguém sofrer só por estar ali. Disse-me que sentia isso desde que se lembrava. Sabia que não tinha sido desejada.
Outra mulher, uma médica na casa dos cinquenta, disse ter tido recentemente uma sessão de cura emocional em que se tinha apercebido de nunca se ter sentido segura no ventre da mãe - sabia que não tinha sido desejada. Durante toda a vida tinha tentado compensar isso estudando, tornando-se médica e tendo uma série de relações. Mas nada disso preencheu a necessidade que estava dentro de si desde que tinha nascido - a necessidade de ser muito amada e desejada desde criança. Segundo se lembrava: "O bater do coração da minha mãe, tão perto do meu, não era conforto nem tranquilidade para mim." Apesar de a mãe já ter morrido, ela passou pelo processo de lhe perdoar. Lavada em lágrimas, disse-me: "Finalmente, tenho saudades da mãe que nunca tive. Compreendo que ela fez o melhor que pôde. Ela própria nunca teve uma oportunidade." (in Corpo de Mulher, Sabedoria de Mulher de Christiane Northrup)
Todos nós conservamos a marca da nossa vida nas nossas células. Se, durante esses vulneráveis nove meses, uma mãe não estiver emocionalmente disponível para o seu bebé - seja por que razão for - o bebé ressente-se disso. As memórias pré-natais e do parto e o seu impacte potencial no feto são algumas das muitas razões pelas quais as mulheres devem aprender a gerir bem a sua fertilidade e a conceber conscientemente. As mulheres devem tornar-se veículos conscientes.
Muitas mulheres têm-me dito que sabiam que os pais não as queriam e que o tinham sentido durante toda a vida. "Sei que fui concebida durante o luto da minha mãe por um filho que morreu nove meses antes", disse uma mulher. "Lembro-me de absorver isso no útero. Jurei tornar as coisas melhores para ela. Passei sessenta e quatro anos a tentar fazer isso por ela. Nunca resultou. "Uma mulher na menopausa, Beverly, disse que a mãe a tinha ido visitar no dia do seu quinquagésimo aniversário, com balões e uma rosa, e lhe tinha dito: "Tens cinquenta anos. A tua vida, a partir de agora, é a descer. Já não és uma criança." Contou à filha como tinha sofrido no parto, e disse ainda que Beverly era feia quando nasceu. No entanto, cantou louvores ao filho - o irmão de Beverly - dizendo que o parto tinha sido practicamente indolor e que o filho era lindo desde que nasceu. Ao ouvir a mãe, Beverly sentiu que, de um modo perverso, lhe tinham dado um verdadeiro presente no seu quinquagésimo aniversário. A mãe tinha confirmado aquilo que sempre pensara - que tinha sido rejeitada desde a nascença.
As pessoas cuja gestação e nascimento ocorreram em circunstâncias em que não foram desejadas podem sentir uma depressão existencial. Uma mulher referiu ter vergonha de respirar o ar e ocupar espaço - tinha a sensação de nunca pertencer, de estar a fazer alguém sofrer só por estar ali. Disse-me que sentia isso desde que se lembrava. Sabia que não tinha sido desejada.
Outra mulher, uma médica na casa dos cinquenta, disse ter tido recentemente uma sessão de cura emocional em que se tinha apercebido de nunca se ter sentido segura no ventre da mãe - sabia que não tinha sido desejada. Durante toda a vida tinha tentado compensar isso estudando, tornando-se médica e tendo uma série de relações. Mas nada disso preencheu a necessidade que estava dentro de si desde que tinha nascido - a necessidade de ser muito amada e desejada desde criança. Segundo se lembrava: "O bater do coração da minha mãe, tão perto do meu, não era conforto nem tranquilidade para mim." Apesar de a mãe já ter morrido, ela passou pelo processo de lhe perdoar. Lavada em lágrimas, disse-me: "Finalmente, tenho saudades da mãe que nunca tive. Compreendo que ela fez o melhor que pôde. Ela própria nunca teve uma oportunidade." (in Corpo de Mulher, Sabedoria de Mulher de Christiane Northrup)
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